segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Crónicas de Narnya (com errus hortográficus i tudu)


Tinha sketches escrevinhados, tinha piadas políticas que envolviam doçaria europeia, tinha punch lines deliciosamente estúpidas. Mas é que tinha mesmo. Mas depois de hoje, esqueçam o que ainda nem vos chegou às retinas, ao cérebro. 

"O que é se se faz no fim do ano? Hum?" - perguntam vocês.


"Vai-se ao ballet." - respondo eu.


Imaginem cenários épicos, bailarinas com os gémeos à mostra, perna bem definida... e depois, meus amigos, os bailarinos! Que nos deixam mais tontos que aqueles tipos que pensam que percebem de magia e que escondem a bolinha dentro de um de três copos e pensam que enganam o pessoal. A MIM, não me enganam. Nunca beber álcool antes de visionar e ser pro-activa nestas mariquices! Bom, continuando... Aparecem os bailarinos... e o que é uma pessoa que ainda ontem acabou de ver o compacto d'Os Contemporâneos pensa e logo de seguida diz ao ouvido da sua acompanhante? "Panisgas, eles são uns panisgas... oh p'ráquilo... de collants... tss tss".

Aguenta, aguenta... não chora.


Intervalo. Tudo preto e tuga que é tuga está constipado nesta altura do ano, é tão certo como ir pela rua e pisar cocó de cão e comer bolo rei nesta altura. Dizem os experientes que os cães escondem propositadamente as suas fezes debaixo das folhas previamente molhadas para apanhar os inocentes que as pisam. Et voilá! Presentinho debaixo... da folha, junto ao jardim perto de sua casa! Voltando à constipação... É que ninguém terá ouvido falar de Halls? Mebocaína? Tudo parece morrer enquanto se intercala a parte 1 da parte 2 do ballet da Branca de Neve. (Não, nem vou tentar fazer piadas com isto. Nem falar de laranjas assassinas, não é, Bianca? :D) Mas a questão é que tudo parecia morrer, acho que houve um pulmão que fez mesmo rapel. E depois havia, como sempre há uma ovelha negra em todo o lado, quem mandasse calar as pobres pessoas tuberculosas que assistiam aos últimos minutos da sua vida visionando um bando de paneleiros vulgo "panisgas" saltando como veados em prados verdes. 

Outra coisa. Os anões não era anões. Mas "cá de cima são pequenos, vês?" + gesto do "falta-te um bocadinho assim..."


O resto, o resto é puro riso. Situação de quase morte ou expulsão do CCB.

P'ra repetir.

Amanhã?
Most definetly.


3 comentários:

  1. Tenho-te a dizer que não me interessa onde e quando vou morrer, mas o como importa! Quero morrer contigo a rir e a cuspir pulmão como se não houvesse amanhã num bailado!!! E tenho o dito! Que noite deliciosa!!! Ai meu Deus, mas alguém me explica como é possivel eu ter quase cuspido a salada do Starbucks em pleno grande auditório do CCB?!...HAHAHAHAHAHAHA

    PS: Most deffinatly tomorrow, and after, and after that...and so on and so on...for fuckin ever!

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  2. "Gnail... o ponto G da sua nail..."

    Tenho dito.

    Nós NÃO somos normais. Escreve aí. :D

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  3. *entering zen mode*

    tosse marca o povo portugues ddos aurios tempos do dao quinto sexto, nao e de espantar que num bailado e nesta altura do ano principalmente haja uma epidemia de tuberculose fungal... mas nao deixa de ser hilariante! tou tao a imaginar um pulmao na boca duma velha tipo "ok focus... heartbeat stable.... WOHOOOOOO!"

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